sábado, 30 de outubro de 2010

" Algumas vezes o vento é uma túlipa de medo."

Esta frase é retirada do poema "Gazel do menino morto", de Eugénio de Andrade. E com esta frase consegui criar um poema que mostra os mesmos sentimentos, neste caso a solidão.





Agora que acabou a solidão
Lanço-me de uma escada
Gostava de te abraçar, e mais
Uma vez de te amar.
Massacraste o meu coração.
Acabando com a tua vida.
Sem oportunidade de te despedires de mim,

Viajaste para outro mundo
E deixaste-me sozinha.
Zango-me por não
Estar. Lá no fundo
Seguiste o teu sofrimento.

Ouviste os teus últimos pensamentos.

Vieste ter comigo
E disseste-me para te esquecer.
Nunca te tentei perder,
Tentei manter-te
Onde tu costumavas estar

É onde eu quero e queria que estivesses

Uma vez que era ao
Meu lado
Acontece naturalmente perder alguém, mas

Tu não consigo
Ultima vez que penso em ti
Livrei-me de todos os meus medos
Iniciando a minha paz
Perfeita ao teu lado
Agora sim, sinto-me livre

Despi a minha solidão
Entrei no meio do comboio

Mesmo não querendo
Eu tive ajuda, merecendo
Dois medicamentos
Orgulhando o meu isolamento.

( Cíntia Dias)

A FILHA DO CAPITÃO...

Acabei de ler.
 A Filha do capitão conta a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial. Fala das aventuras de muitos portugueses nas trincheiras de Flandres (França), fala na amizade, vida, morte, nos sonhos desses soldados. Esta história não só fala sobre a guerra, o sofrimento, a pouca ou nenhuma condição humana em que foram obrigados a combater, mas também  fala sobre um amor impossivel entre Afonso Brandão (soldado Português) e a bela francesa Agnés Chevallier, que o destino uniu por um mero acaso. Eles vivem uma história de amor que ultrapassa a guerra que são obrigados a viver.

   Uma das frases que adorei neste livro foi:
      " Estes eram os infelizes, os dilacerados pela revolta até serem abatidos pela resignação,os que precorrem a estrada da vida vergados pela saudade do que poderia ter sido, do futuro que não existiu, do trilho que nunca percorreriam a dois. Eram esses os que estavam indelevelmente marcados pela amarga e profunda nostalgia de um amor por viver."

 Eu recomendo essa apaixonante e belíssima história escrita pelo jornalista José Rodrigues Dos Santos, e que tenha um bom  momento de leitura. Sorria sempre.   :)
                                                                                               
                                                                                                  ( Cláudia)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Caminhando... sempre...

Aos meus alunos:

Quem leiam. Que brinquem. Que aprendam. Que vivam.
Este blog é vosso. Nosso. Que sirva para nos aproximarmos uns dos outros. Das letras. Da escrita. Dos sonhos. Da vida. Das vidas. Das quinze vidas que o vão construir ao longo deste ano lectivo.

Que leiam.
                 Que brinquem.
                                        Que aprendam.
                                                                Que vivam.

E... no fim... SORRIAM!