quarta-feira, 23 de novembro de 2011

cinto

                                  


Durante tanto anos aquele CINTO foi a minha companhia constante...
Não consuigo descrever a dor que senti durante tantos anos cada vez que aquele cinto tocava no meu corpo...
Não sinto ódio, medo, nem rancor pela pessoa que o manejou durante tantos anos porque SINTO que secalhar mereci... 


                                      keila rosana

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Memórias 2

Olhar profundo, beleza sem descrição
Deusa das deusas ..
O auge dos sabores o doce mais doce da minha cesta
O abismo onde toda gente quer cair
O sorriso mais contagiante
Aquela que eu procuro e encontro,
Que comeco  e recomeço vezes sem conta
A poção que nos mete em hipnose total
Estar ao pé de ti, é como se meu mundo parasse e só eu e tu naquele momento
Lembrarei cada sorriso, cada brincadeira, cada abraço.
Pois tu és ÚNICA e como tu não existirá ninguém.

Obs: Inspirado e dedicado a minha colega Claudia Indami
Naísa Ambriz

memorias

Sorriso travesso, olhar atrevido
É por ti que espero o oculto
Ao trambolhão encontro-me enfeitiçada, não por ti mas
por teu magnetismo, amada dos mares, deusa mor
O clamor dos ventos encadeia-te, sua divindade
Não esperes o fim mas o começo dos recomeços
Opiniosa por carácter, temperamento afoito
Deusa mor, por fim a sós.   


Obs.: Inspirada na minha colega Naísa Ambriz.

                                                                                                              (Cláudia Indami) 

Biografia de um desatinado

Ao alcance da infância vislumbro imensidão do oceano transbordado pela pequenez do mundo.
 Quem és tu pequena estranha, porque olha assim para o fim?
 Quem és tu pequena raça, porque corres para o abismo?
Detenho-me no patamar do novo mundo, não reconheço a forma do seu ser.
Recorto uma parte de mim só para não esquecer o passado.
  Quem és pequeno mundo, porque sorriem para mim?
Se disser que sou um mero viajante, ireis olhar para mim?
Já não me lembro do meu efémero passado, terei eu sonhado? Vagueio pelo presente e fantasia, realidade e quimera. Vejo os dias e anos a passar, vejo o pôr-do-sol, uma parte de mim quer lembrar o passado e outra parte só quer uma oportunidade para ser vivida, para uma viver outra terá que morrer.
Sinto culpa por ter esquecido tão facilmente, por não criar laços, por escolher entre lembrar ou esquecer.
De onde me virá o socorro quando vier o naufrágio?
Será das luzes negras do inacabado céu?
Adeus mãe tragédia, adeus.

A ti família por ter lembrado não vos esquecer..




                                                                                                          (Cláudia Indami)

Destino

O amanhã poderá ser diferente
não sei, o destino ocultará o futuro
desvendará o mistério do ontem
não seberei quem és doce fantasia
Do que será as manhãs incandescentes?
De que será a beleza do nascer?
Do que será a doce morte a minha procura?



                                                                (Cláudia)

Apesar de tudo

Apesar de tudo contínuo a ser eu
Apesar de tudo contínuo com os mesmo sabores
Apesar de tudo ainda consigo rir
Apesar de tudo ainda consigo amar
Apesar de tudo te perdoo
Apesar de tudo vou ser feliz
E apesar de tudo continuarei a viver.
Naísa Ambriz

Sou um círculo

Sou um círculo, não um quadrado nem rectângulo, mas sim un círculo.
Escolhi-o porque é diferente, o quadrado e o rectângulo têm quatro lados, o círculo não !
Quando se olha para um círculo vesse o profundo de um abismo, a agonia de um sorriso, um amor a ser treinado.
Sim ! sou um círculo dou voltas e voltas e mais voltas, tenho principio mas não tenho fim, sou um ciclo da vida comeco e recomeço, caiu e volto a cair.
Sou um círculo porque sim, porque o que eu vivi hoje vai ser o que eu vou viver amanhã.

E amanhã tenho a certeza que vou acordar porque sou um círculo.
Naísa Ambriz

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sensível


Sou a vida e a morte,
Sou o desejo e o paraíso.
Sou algo que tentas e desejas,
Sou alguém que desenha
Algo que não é.
Sinto-me uma estranha
Sensível obcecada,
Sem ser determinada.
Sinto algo assim,
Adoro-te, quero-te, amo-te.

Cíntia Dias

O mundo a minha volta

Estou aqui, parada vejo o mundo a passar sempre em mudanças não o consigo acompanhar, será porque sou fraca ?

Ou porque o mundo rejeitou-me ?

Estou aqui, no mesmo ponto de sempre não ando para trás nem para frente.

Continuo aqui e quero sair, sinto-me presa porque ? porque que não me tiram daqui ?

Quero ser como vocês vejo a felicidade nos vossos olhos, o sorriso de orelha em orelha porque passam por mim e não me falam, sou um fantasma?

Tenho uma doença, por favor notem em mim, eu também sou gente, quero ser como vocês sorrir todos os dias, estar no paraíso quero sentir o que vocês sentem.

Continuo aqui, ninguém me vem buscar, vou habituar-me a estar aqui não me vou arrepender vou ser mais feliz aqui do que ai.

O mundo a minha volta, gira, gira e gira e eu continuo aqui parada a espera não sei do que mas sei que vai chegar e sei que serei feliz.
Naísa Ambriz

Sepulturas

Normalmente o que se vê, ou se sente num sítio como o cemitério é horrores e medo.
Ela não, ela vê amor, saudade, pois ali no meio de sepulturas está o seu amado, aquele que ela chora todos os dias que nela a saudade habita.
Um cemitério ! Como ela pode sentir-se bem nesse lugar ? Onde mortos convivem e os vivos não são convidados.
É tudo por amor, ela é capaz de enfrentar o sitio mais obscuro para poder estar com ele mesmo que isso signifique estar em mundos diferentes e o mais próximo dele é o pensamento.

Naísa Ambriz