quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Mundo é muito comovente

O mundo é muito comovente,
Com o grande sofrimento humano.
No mundo há mais tristezas
Do que alegrias.
No mundo não se vive
Somente de sonhos e fantasias.
O sofrimento humano faz-me chorar
O sofrimento humano tem que acabar
Para o mundo mudar!

É um poema da minha autoria feito na aula de Literatura
Miguel Domingos Nº30 10º4

terça-feira, 14 de junho de 2011

Saudades de ser criança. Sim, tenho.

Quantas saudades tenho eu de brincar, correr, voar pelo horizonte do mundo da fantasia e voltar. Tenho saudades de ser tudo o que queria, ver tudo e sentir em tudo uma magia, tornando a vida tão especial.
Saudades de chutar os problemas como quem dá um pontapé numa bola.
De sentir que este mundo me recolhia.
Saudades do tempo em que o gesto de viver não doía. Um simples respirar não sufocava. Saudades de quando a vida me alegrava e me intrigava. Saudade de querer viver eternamente, brincar para todo sempre.
Saudades de ver em mim todas as cores do arco-íris.
De cair no chão e não na solidão. Esfolar o joelho, mas não magoar o coração.
Saudades de ser eu… de doce sorriso e rosto amoroso de criança





Filomeno Sanches




Aquela triste e alegre rapariga

Aquela triste e alegre rapariga,
Por quem eu estou profundamente apaixonado.
Cheio de toda a mágoa e piedade,
Com quem eu quero ir ao matrimónio.
Ela só, é quem fortalece,
No meu mundo a claridade.
Que nunca poderá dizer-me adeus,
Pois assim, faltar-me-á felicidade.



Filomeno Sanches

Se um dia…

Se um dia eu entrar em tua casa,
Não te assustes!!!
Foi a saudade que apertou demais meu coração…
Se sentires uma presença em teu quanto,
Não te alardes!!!
Sou eu que venho implorar o teu amor…
E o desejo que sinto por ti!!!



Filomeno Sanches

Aprendendo com a vida

Aprendendo com a vida
Hoje compreendi que viver é ser livre,
Que ter amigos é necessário,
Que lutar é manter-se vivo,
Aprendi que o tempo cura,
Que a mágoa passa,
Que a decepção não mata,
Que o hoje é reflexo do ontem.
Aprendi que sonhar não é fantasia
Que a beleza não está no que vemos,
Mas sim no que sentimos.



Filomeno Sanches

sábado, 4 de junho de 2011

O pianista


Melodia dançante, dedos frágeis, eu e tu, no alcance da multidão.
Na solidão das notas, eu e tu, porque eu? Lembro-me das nossas almas dançantes como se não houvesse amanhã, solitário coração, sinto o palpitar das tuas teclas aromatizadas, lembro-me da primeira vez que nos tocamos, magia, feitiço? O que é então, não percebem? Eu e tu, duas divisões diferentes mas complementares, sofrimento. É só por ti e para ti que eu vivo, horas, dias, segundos, não percebem? É amor, meu querido, sei que não devemos nos alimentar por esse amor incensurável, mas os teus pedidos é-me impossibilitado. O piano e eu, eu e o piano, sou um pianista apaixonado, apaixonado pela devassa, pianista enlouquecido, acarretado pelo decadente público desalento, não te encontrei? Será que eu imaginei? Impossível, eu sou real, não, nós somos reais, como poderei ser real sem ti ao pé de mim, sem ti sou mais um homem vagabundo na corte desenfreadamente cruel, eles pensam que morri, não, estou bem vivo, aqui contigo, quem é esse Shakespeare por quem todos falam? Um romancista? Não existe maior romance de que eu e tu. Verona, terra de Romeu e  Julieta, quem são eles? Pobres desafortunados devem ser mais uns fantoches da corte. Lisboa, grande Lisboa, palco do verdadeiro amor que já mais pisou na corte, eu e o piano, o piano e eu, não percebem? Porque estamos aqui escondidos aqui como se fossemos ratos? Sou um pobre clérigo, apaixonado não por Deus todo o poderoso, mas sim por ti meu amor. Enquanto o verdadeiro amor não vencer não desistirei de ti, meu único e verdadeiro amor.  

                                                                                                       (Cláudia)