sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011





Amor.......
É fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente,
É dor destinado a doer,
........PORQUE........
O Amor é cego, é dor, é falso....


                                                                Filomeno Sanches

A vida




A vida é um livro,
Com páginas cheias de surpresas...
Há capitulos de alegria, tristezas,
Mistérios, fantasias, sofrimentos,
E algumas decepções...


Por isso não rasgues páginas,
Não saltes capitulos,
.....SOBRETUDO....
Não percas a esperança.....
Porque no virar de cada página,
.......LEMBRA-TE......
O autor principal "és tu"...


                                          Filomeno Sanches

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Carta de um psicopata

Eu vejo-te………….
 Sigo-te no mais obscuro do teu pesadelo
Sei de cor cada poro do teu medo
Deito-me na tua cama, respiro o teu ar
Sou nocivo, sou cruel, adoro atingir os meus sórdidos objectivos
Manipulo o teu ser, não me reconheces? ……. Sei porquê, não tenho cara de assassino, aparência descuidada, ou será que não me vês porque não reconheces os meus desvios comportamentais?
Sou atraente, sedutor, sou real
Sou teatral, sou eu…………… teu amante………………. teu vizinho do lado …… teu pai……………………. tua mãe……………. o desconhecido da rua…………… sou o teu reflexo no espelho, sei que me amas, idolatras-me, mas não sabes quem eu sou, não sabes do que eu sou capaz, sugo o teu sangue, tranco a tua alma no caixão.
Sei como fazer-te minha, sou desprovido de sentimentos, sou o que sou porque me deixas e a sociedade falhada e ingénua - me deixam com um terreno fértil para “caçar” as minhas vítimas, vocês………. estúpidos, idiotas! Pensam que conhecem gente como eu?............ olha para trás……………… estou  a ver-te……………………. Estou sempre a ver-te
 
                                                                            De: tua sombra





                                                                                                                      ( Cláudia)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Fantasmas

Para todos os amantes da escrita
Para todos os devotos dos escritores
Para todos os prazeirosos de solidão
Devo dizer que não existe um escritor, eles são meros fantasmas da própria escrita, de um amor falso,
de uma solidão sufocante, de um imaginativo heterónimo.
Para todos inimigos da escrita, dos odiosos por escritores
Devo dizer que perdem um fantasma, um amor falso mas verdadeiro.
devo dizer ainda que sofrem de um inivitável sufrágio de sentido, de um senso agudo de solidão
à essas pessoas digo, livros são mundos novos, são como marte e lua, por vezes vénus, são sentimentos, felicidade e tristeza.
à vocês digo: tenho pena
que esses livros sejam escritos por um fantasma.

                                                                                            (Cláudia)