domingo, 8 de maio de 2011

Realidade passageira

    Que estranha realidade do inverso. Que estranha frieza do inexpressivo. Poderia sorrir o infeliz boémio. Poderia selvagismo ter a ver com o infortúnio do sol inflamado. Poderia ter frio e gritar, como poderia ser então? Sei pintar o fel do negrume paz, o que sei então? Tosco pacifista, que infortúnio acarretais vós? Oh alma desbotada da lenta compreensão, o que vós sabeis? Erudito lazarone, não sei então. No entanto martelai-vos do inicio do pedestal, que cá eu vou lembrar do meio mundo atravessado no meu pestilento estômago endiabrado.       

                                                                                  (Cláudia)