domingo, 1 de julho de 2012


Ainda que o grito sufoque na garganta


Ainda que o grito sufoque na garganta
Irei dizer o que sinto
Ainda que o grito arda dentro de mim
Irei dizer o que não queres ouvir
Porque aquilo que sinto terás de ouvir
Tenho de me libertar dessa dor funesta
Porque cada dia, hora, minuto e segundo
Com a boca fechada é como se as pétalas do meu coração
Caíssem drasticamente no chão sem cor e desaparecessem
Nas ondas do céu, sem eu as poder ver nem sentir
Ainda que o grito me sufoque eu direi sem medo
E sem dores, sentir-me-ei melhor, verei o sol como
Uma criança e o amor como uma apaixonada por isso aqui vai
ODEIO-TE!

Naísa Ambriz

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